pureza
- natanael dObaluae
- 23 de jun. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de abr. de 2024
poema que faz crítica ao mundo branco.
Ó, meu lorde, não choras.
não faz mal que tenhas privilégios.
aos outros, peço que, se assim for,
carreguem as armas de defesa,
a arma de luta que somos.
bebam a própria existência,
percebam onde estão,
olhem ao teu redor,
vejam onde estamos.
adianto que não precisamos
de pena, ou
de um lamento sem carrego.
quero a liberdade que te paira,
não a tua, a minha.
e já que tens os teus privilégios,
aprende a ceder lugar na fila da injustiça.
não quero o que é teu.
quero, agora,
no corre da pressa,
a minha história.
sem pontos finais,
sem o fim
que me abate.
quero viver.
quero ter o privilégio de sentir o teu ar.
quero
tomar as próprias perspectivas
desse puríssimo ar que
sufoca o meu!
não choras.
quero te dar a morte.
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